YIP MAN (IP MAN)
O PATRIARCA DO WING CHUN
Yip Man (Ip Man), de nome original Yip Kay Man, nasceu no ano de 1894 em Fotshan, Sul da China.
Após o falecimento de seu mestre (Chan Wah Shun), Yip Man seguiu a orientação derradeira de seu mestre e foi treinar com seu sihing (irmão mais velho no Kung Fu), Ng Chung So. Em 1908, o pai de Ip Man, o enviou para o Colégio Santo Estefano, em Hong Kong, para que aprimorasse sua educação frequentando um estabelecimento que adotava os métodos de ensino ingleses - considerado de grande valor na China daquela época.
Ora, nesse colégio eram comuns as brigas entre as turmas de estudantes ingleses contra os colegas chineses, e o conhecimento de Wing Chun valeu a Yip Man a liderança de sua turma. Seu sucesso nas brigas era fenomenal, e embora pequeno em tamanho, fazia prevalecer a sua técnica de forma que os resultados das lutas sempre fossem a seu favor. Todo esse sucesso subiu à cabeça do jovem lutador e, como admitiria mais tarde, tornou-se orgulhoso e arrogante.
Certa ocasião, um colega de escola perguntou se ele teria coragem de enfrentar um lutador já com seus cinquenta anos, que trabalhava em uma tecelagem de seda. Yip Man que até esse dia jamais tinha perdido uma briga, estava disposto a enfrentar quem quer que fosse e, aceitou a proposta.
No dia combinado foi ao encontro daquele que seria seu adversário, cumprimentou-o e disse que queria lutar. O homem disse chamar-se Leung e perguntou-lhe a respeito de seu estilo e dos treinamentos que fizera. "- Ah! Então você é discípulo do famoso mestre Chan Wah Shun de Fotshan! Puxa, mas você é tão jovem! O que aprendeu com seu mestre? Já sabe fazer o Chum Kiu?"
Yip Man estava tão ávido em lutar, que não percebeu que as perguntas que o homem lhe fazia eram tão pertinentes a seu estilo, que ninguém que o não houvesse praticado teria condições de fazê-las. Chum Kiu por exemplo, é o nome do segundo Tchia-dsu (forma) do Wing Chun e, excetuando-se os outros quinze discípulos do mestre Wah, quem mais poderia conhecê-lo?
Yip Man arrancou o casaco e colocou-se em posição de luta. Isso pareceu divertir o homem, que sorrindo, disse-lhe que poderia atacar quando quisesse, pois não revidaria os golpes e, procuraria não machucá-lo.
Esse comentário apenas deixou o jovem furioso, pois não queria ser tratado como criança e, não desejava compaixão. Pulou em cima do homem lançando ataques ferozes... que eram defendidos com facilidade e destreza. Foi arremessado ao chão não uma, mas diversas vezes. Ao cair levantava-se indignado e lançava-se outra vez ao ataque com redobrado vigor, só para ser arremessado novamente. Só mais tarde é que Yip Man veio a saber que esse homem era Leung Bik, o filho mais novo do grande mestre Leung Jan, ou seja, filho do mestre de seu mestre, pois Leung Jan ensinou seus dois filhos no fundo da farmácia em Fotshan, no mesmo lugar onde ensinou Chan Wah Shun, "o trocador de dinheiro", que muito mais tarde viria a se tornar o mestre do jovem Yip Man.
Dentro do sistema hierárquico do Kung Fu chinês, isso era terrível, pois Leung Bik era Si Sok (tio) de Yip Man, e pertencia a uma geração mais antiga que a sua, na mesma linhagem de mestres! E ele tinha se atrevido a enfrentá-lo! Isso era considerado grande desonra para um lutador de Kung Fu. O garoto deveria ter percebido a hierarquia de seu adversário, pelas perguntas que este lhe fizera antes da luta, mas como estava muito ansioso, não o percebera. Caindo em si da asneira que fizera, Yip Man desculpou-se, envergonhado, e pediu humildemente que Leung Bik o aceitasse como discípulo.
Dificilmente um verdadeiro mestre de Kung Fu concordaria em transmitir sua arte a um jovem tão belicoso quanto Yip Man era nessa época mas, considerando que Leung Bik era o único discípulo de Leung Jan que ainda estava vivo, e o único que sabia o estilo Wing Chun completo (pois seu pai havia reservado a terceira forma do estilo - o Biu Je - apenas para seus filhos), decidiu-se a aceitá-lo apenas como uma maneira de impedir que o estilo perecesse. No entanto, à medida que o tempo foi passando, foi descobrindo em seu jovem discípulo, qualidades de valor, grande persistência, espírito de combatividade e assiduidade exemplar nos treinos.Acabou por afeiçoar-se a ele e ensinou-o por dois anos e meio.
Ao completar 24 anos, Yip Man retornou a sua cidade natal, voltando a treinar com seus colegas de Wing Chun. Nesta oportunidade passou a se destacar mais do que os outros praticantes. Levando-os a achar que ele, durante o tempo que estava em Hong Kong, havia treinado outro estilo de Kung Fu, sendo isso considerado uma traição perante os costumes marciais chineses. Porém, Ng Chung So, que tinha substituído o mestre Wah, explicou aos seus colegas que ele havia treinado com Leung Bik, filho de Leung Jan, mestre de Wah, "o trocador de dinheiro". Tudo ficou esclarecido desde então. Anos depois casou-se e, entre 1937 e 1941 serviu ao exército, numa tentativa de repelir a invasão japonesa. Mas os japoneses venceram e durante a ocupação ele retornou a Fotshan. O fim da guerra não melhorou muito as coisas, a China estava inteiramente devastada e necessitava reconstruir suas cidades e seus campos abandonados, mas terminou por envolver-se numa guerra civil fratricida. O governo nacionalista o recrutou para o posto de capitão das patrulhas policiais do condado de Namboi. Por essa época morreu sua primeira esposa. Em 1949, os comunistas venceram a revolução e Yip Man se viu forçado a fugir para Hong Kong, pois sua posição como capitão de polícia significaria morte certa se o apanhassem.
Assim, com a idade de 51 anos, Yip Man foi forçado a começar uma vida inteiramente nova, a partir das cinzas de seu País, tal qual a Fênix mitológica. Devido a sua posição social de destaque, nunca tinha pensado em se tornar professor de Kung Fu, mas, por força das circunstâncias, viu-se forçado a transmitir seus conhecimentos de Wing Chun para poder sobreviver.
Auxiliado por um amigo chamado Lee Man, que era empregado da "Associação dos Trabalhadores de Restaurante de Hong Kong", Yip Man conseguiu o cargo de instrutor de Kung Fu dessa associação. A princípio, os associados não davam grande importância aos ensinamentos do mestre, pois as posições do estilo Wing Chun eram muito feias e diferentes dos estilos de Kung Fu tradicionais, além do que, ele se recusava a participar das competições e a demonstrar suas habilidades em público. Após dois anos como instrutor da associação, onde tinha apenas uns poucos alunos, decidiu abrir sua própria escola, na rua Lei Dat, no distrito de Yaumatei em Kowloon.
Em 1954 casou-se novamente e sua academia começou a prosperar. O sucesso de seus alunos nas brigas de rua e nos pequenos torneios informais entre praticantes de Kung Fu, chamados Gong Sao, tornou o Wing Chun, até então, um estilo pouco conhecido, em famoso. A grande eficiência do estilo Wing Chun, e a rapidez com que conseguia habilitar seus alunos a se saírem bem em brigas de rua, era a razão do sucesso. Ao contrário dos estilos tradicionais que exigem anos e anos de treinamentos contínuos para capacitar um praticante à sobrevivência em lutas de rua, o Wing Chun produz resultados rápidos, e ao invés de ensinar passos de dança floridos, ensina economia de movimentos e técnicas práticas e efetivas desde as primeiras aulas.
Os universitários chineses foram os primeiros a enxergar as vantagens desse estilo sobre os demais, e muito cedo as instalações se tornaram pequenas, obrigando Yip Man a se mudar para uma academia maior. Ainda hoje, o Wing Chun é um dos estilos de Kung Fu mais praticados em Hong Kong, e as mesmas razões que levaram os estudantes chineses a dar preferência aos resultados rápidos obteníveis através desse estilo, foram as que motivaram o jovem Bruce Lee a se inscrever e tomar aulas de Wing Chun com Yip Man, durante aproximadamente três anos.
Yip Man ministrou aulas de Wing Chun a partir de 1949, quando já tinha 55 anos completos, até o ano de 1970.
Em 1968 foi fundada a "Hong Kong Ving Tsun Athletic Association", e a partir de 1969 Yip Man decidiu abrir suas portas franqueando seus cursos a preços mais módicos, ao alcance do grande público.
Em maio de 1970, aos 72 anos de idade, ele se retirou de suas atividades como professor. Pouco tempo após, um check-up revelou que estava com câncer na garganta, e essa moléstia o levou ao túmulo no dia 2 de dezembro de 1972, alguns meses antes que seu mais famoso discípulo - Bruce Lee.
Seus alunos espalharam o Wing Chun por todo o mundo, após Bruce Lee ter-se tornado um ícone do cinema mundial. Apesar de ter criado seu próprio estilo, Bruce sempre reconheceu Yip Man como o único mestre que tivera na vida.
Yip Man abominou cinco coisas durante toda a sua vida: não gostava de usar terno; não gostava de falar que alguém estava errado; não gostava de ensinar a estrangeiros; não gostava de tirar fotos; não gostava de ensinar técnicas de chutes. Já por outro lado, por dar muito valor ao tempo, Yip Man gostava muito de relógios.
Durante sua vida, Yip Man teve três filhos. Do primeiro casamento nasceram Yip Chun e Yip Ching. Do seu segundo, veio ao mundo Yip Wah.
Todos aqueles que puderam conhecê-lo e aprender com ele, o respeitam muito, e seu túmulo, até hoje, é visitado por praticantes de todo o mundo.
Na China, foi criado um museu em sua homenagem.
Após o falecimento de seu mestre (Chan Wah Shun), Yip Man seguiu a orientação derradeira de seu mestre e foi treinar com seu sihing (irmão mais velho no Kung Fu), Ng Chung So. Em 1908, o pai de Ip Man, o enviou para o Colégio Santo Estefano, em Hong Kong, para que aprimorasse sua educação frequentando um estabelecimento que adotava os métodos de ensino ingleses - considerado de grande valor na China daquela época.
Ora, nesse colégio eram comuns as brigas entre as turmas de estudantes ingleses contra os colegas chineses, e o conhecimento de Wing Chun valeu a Yip Man a liderança de sua turma. Seu sucesso nas brigas era fenomenal, e embora pequeno em tamanho, fazia prevalecer a sua técnica de forma que os resultados das lutas sempre fossem a seu favor. Todo esse sucesso subiu à cabeça do jovem lutador e, como admitiria mais tarde, tornou-se orgulhoso e arrogante.
Certa ocasião, um colega de escola perguntou se ele teria coragem de enfrentar um lutador já com seus cinquenta anos, que trabalhava em uma tecelagem de seda. Yip Man que até esse dia jamais tinha perdido uma briga, estava disposto a enfrentar quem quer que fosse e, aceitou a proposta.
No dia combinado foi ao encontro daquele que seria seu adversário, cumprimentou-o e disse que queria lutar. O homem disse chamar-se Leung e perguntou-lhe a respeito de seu estilo e dos treinamentos que fizera. "- Ah! Então você é discípulo do famoso mestre Chan Wah Shun de Fotshan! Puxa, mas você é tão jovem! O que aprendeu com seu mestre? Já sabe fazer o Chum Kiu?"
Yip Man estava tão ávido em lutar, que não percebeu que as perguntas que o homem lhe fazia eram tão pertinentes a seu estilo, que ninguém que o não houvesse praticado teria condições de fazê-las. Chum Kiu por exemplo, é o nome do segundo Tchia-dsu (forma) do Wing Chun e, excetuando-se os outros quinze discípulos do mestre Wah, quem mais poderia conhecê-lo?
Yip Man arrancou o casaco e colocou-se em posição de luta. Isso pareceu divertir o homem, que sorrindo, disse-lhe que poderia atacar quando quisesse, pois não revidaria os golpes e, procuraria não machucá-lo.
Esse comentário apenas deixou o jovem furioso, pois não queria ser tratado como criança e, não desejava compaixão. Pulou em cima do homem lançando ataques ferozes... que eram defendidos com facilidade e destreza. Foi arremessado ao chão não uma, mas diversas vezes. Ao cair levantava-se indignado e lançava-se outra vez ao ataque com redobrado vigor, só para ser arremessado novamente. Só mais tarde é que Yip Man veio a saber que esse homem era Leung Bik, o filho mais novo do grande mestre Leung Jan, ou seja, filho do mestre de seu mestre, pois Leung Jan ensinou seus dois filhos no fundo da farmácia em Fotshan, no mesmo lugar onde ensinou Chan Wah Shun, "o trocador de dinheiro", que muito mais tarde viria a se tornar o mestre do jovem Yip Man.
Dentro do sistema hierárquico do Kung Fu chinês, isso era terrível, pois Leung Bik era Si Sok (tio) de Yip Man, e pertencia a uma geração mais antiga que a sua, na mesma linhagem de mestres! E ele tinha se atrevido a enfrentá-lo! Isso era considerado grande desonra para um lutador de Kung Fu. O garoto deveria ter percebido a hierarquia de seu adversário, pelas perguntas que este lhe fizera antes da luta, mas como estava muito ansioso, não o percebera. Caindo em si da asneira que fizera, Yip Man desculpou-se, envergonhado, e pediu humildemente que Leung Bik o aceitasse como discípulo.
Dificilmente um verdadeiro mestre de Kung Fu concordaria em transmitir sua arte a um jovem tão belicoso quanto Yip Man era nessa época mas, considerando que Leung Bik era o único discípulo de Leung Jan que ainda estava vivo, e o único que sabia o estilo Wing Chun completo (pois seu pai havia reservado a terceira forma do estilo - o Biu Je - apenas para seus filhos), decidiu-se a aceitá-lo apenas como uma maneira de impedir que o estilo perecesse. No entanto, à medida que o tempo foi passando, foi descobrindo em seu jovem discípulo, qualidades de valor, grande persistência, espírito de combatividade e assiduidade exemplar nos treinos.Acabou por afeiçoar-se a ele e ensinou-o por dois anos e meio.
Ao completar 24 anos, Yip Man retornou a sua cidade natal, voltando a treinar com seus colegas de Wing Chun. Nesta oportunidade passou a se destacar mais do que os outros praticantes. Levando-os a achar que ele, durante o tempo que estava em Hong Kong, havia treinado outro estilo de Kung Fu, sendo isso considerado uma traição perante os costumes marciais chineses. Porém, Ng Chung So, que tinha substituído o mestre Wah, explicou aos seus colegas que ele havia treinado com Leung Bik, filho de Leung Jan, mestre de Wah, "o trocador de dinheiro". Tudo ficou esclarecido desde então. Anos depois casou-se e, entre 1937 e 1941 serviu ao exército, numa tentativa de repelir a invasão japonesa. Mas os japoneses venceram e durante a ocupação ele retornou a Fotshan. O fim da guerra não melhorou muito as coisas, a China estava inteiramente devastada e necessitava reconstruir suas cidades e seus campos abandonados, mas terminou por envolver-se numa guerra civil fratricida. O governo nacionalista o recrutou para o posto de capitão das patrulhas policiais do condado de Namboi. Por essa época morreu sua primeira esposa. Em 1949, os comunistas venceram a revolução e Yip Man se viu forçado a fugir para Hong Kong, pois sua posição como capitão de polícia significaria morte certa se o apanhassem.
Assim, com a idade de 51 anos, Yip Man foi forçado a começar uma vida inteiramente nova, a partir das cinzas de seu País, tal qual a Fênix mitológica. Devido a sua posição social de destaque, nunca tinha pensado em se tornar professor de Kung Fu, mas, por força das circunstâncias, viu-se forçado a transmitir seus conhecimentos de Wing Chun para poder sobreviver.
Auxiliado por um amigo chamado Lee Man, que era empregado da "Associação dos Trabalhadores de Restaurante de Hong Kong", Yip Man conseguiu o cargo de instrutor de Kung Fu dessa associação. A princípio, os associados não davam grande importância aos ensinamentos do mestre, pois as posições do estilo Wing Chun eram muito feias e diferentes dos estilos de Kung Fu tradicionais, além do que, ele se recusava a participar das competições e a demonstrar suas habilidades em público. Após dois anos como instrutor da associação, onde tinha apenas uns poucos alunos, decidiu abrir sua própria escola, na rua Lei Dat, no distrito de Yaumatei em Kowloon.
Em 1954 casou-se novamente e sua academia começou a prosperar. O sucesso de seus alunos nas brigas de rua e nos pequenos torneios informais entre praticantes de Kung Fu, chamados Gong Sao, tornou o Wing Chun, até então, um estilo pouco conhecido, em famoso. A grande eficiência do estilo Wing Chun, e a rapidez com que conseguia habilitar seus alunos a se saírem bem em brigas de rua, era a razão do sucesso. Ao contrário dos estilos tradicionais que exigem anos e anos de treinamentos contínuos para capacitar um praticante à sobrevivência em lutas de rua, o Wing Chun produz resultados rápidos, e ao invés de ensinar passos de dança floridos, ensina economia de movimentos e técnicas práticas e efetivas desde as primeiras aulas.
Os universitários chineses foram os primeiros a enxergar as vantagens desse estilo sobre os demais, e muito cedo as instalações se tornaram pequenas, obrigando Yip Man a se mudar para uma academia maior. Ainda hoje, o Wing Chun é um dos estilos de Kung Fu mais praticados em Hong Kong, e as mesmas razões que levaram os estudantes chineses a dar preferência aos resultados rápidos obteníveis através desse estilo, foram as que motivaram o jovem Bruce Lee a se inscrever e tomar aulas de Wing Chun com Yip Man, durante aproximadamente três anos.
Yip Man ministrou aulas de Wing Chun a partir de 1949, quando já tinha 55 anos completos, até o ano de 1970.
Em 1968 foi fundada a "Hong Kong Ving Tsun Athletic Association", e a partir de 1969 Yip Man decidiu abrir suas portas franqueando seus cursos a preços mais módicos, ao alcance do grande público.
Em maio de 1970, aos 72 anos de idade, ele se retirou de suas atividades como professor. Pouco tempo após, um check-up revelou que estava com câncer na garganta, e essa moléstia o levou ao túmulo no dia 2 de dezembro de 1972, alguns meses antes que seu mais famoso discípulo - Bruce Lee.
Seus alunos espalharam o Wing Chun por todo o mundo, após Bruce Lee ter-se tornado um ícone do cinema mundial. Apesar de ter criado seu próprio estilo, Bruce sempre reconheceu Yip Man como o único mestre que tivera na vida.
Yip Man abominou cinco coisas durante toda a sua vida: não gostava de usar terno; não gostava de falar que alguém estava errado; não gostava de ensinar a estrangeiros; não gostava de tirar fotos; não gostava de ensinar técnicas de chutes. Já por outro lado, por dar muito valor ao tempo, Yip Man gostava muito de relógios.
Durante sua vida, Yip Man teve três filhos. Do primeiro casamento nasceram Yip Chun e Yip Ching. Do seu segundo, veio ao mundo Yip Wah.
Todos aqueles que puderam conhecê-lo e aprender com ele, o respeitam muito, e seu túmulo, até hoje, é visitado por praticantes de todo o mundo.
Na China, foi criado um museu em sua homenagem.